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BACALHAU EXPLICA-SE AOS COMERCIANTES DO MERCADO

29 de Maio de 2014

A zona central do Mercado Municipal de Faro (MMF) foi, ontem à tarde, palco de uma sessão de esclarecimento do edil farense, Rogério Bacalhau e sua vereadora Teresa Correia com os comerciantes do Mercado. Algarve Press, tal como alguns clientes e utilizadores dos serviços públicos existentes no Mercado, assistiu a parte do encontro naquele espaço público farense e ouviu algumas das principais queixas dos comerciantes do MMF.

Bacalhau e Teresa Correia

 

As duas preocupações em destaque, colocadas pelos agentes ao autarca, centraram-se nos “custos com a factura de água”, sobretudo dos “enormes valores dos resíduos sólidos imputados pela FAGAR mensalmente a cada comerciante do Mercado”, lamentaram. Outra preocupação incidiu sobre a realização do Mercadinho no Largo do Carmo e a concorrência “desleal” que esta iniciativa pode acarretar para os comerciantes do Mercado, que “pagam mais impostos, rendas e outros custos com as bancas no MMF”, salientaram.

comerciantes do mercado

Rogério Bacalhau, dando o exemplo de um escritório que tem (encerrado) em Faro, explicou que “a FAGAR trata todos de igual forma”, já que o edil garantiu que também paga resíduos sólidos, “mesmo sem gastar um metro cúbico de água”. Aliás, Bacalhau salientou que, “só assim, a empresa tem as contas equilibradas”. Explicação que acalmou os ânimos de alguns dos comerciantes mais contestatários.

Já sobre o Mercadinho que se realiza no Largo do Carmo, Bacalhau admitiu que é uma “situação que está a ser regularizada entre os organizadores e a autarquia”, ficando praticamente afastada a proposta de um dos comerciantes presentes, para que o Mercadinho pudesse vir a funcionar em pleno Marcado Municipal, “podendo atrair os  clientes dos produtores locais às bancas do Mercado”, já que a maioria dos agentes do Mercado presentes no encontro consideraram “uma concorrência ainda mais desleal porque os produtores do Mercadinho acabariam por beneficiar, gratuitamente, das infraestruturas pagas pelos arrendatários das bancas do MMF” – espaços, água, luz e resíduos sólidos. Ideia respeitada pelo edil.

Manuel Luís – t e f  

 

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